Chapada Diamantina: as melhores dicas para você planejar a sua viagem

A Chapada Diamantina é o destino perfeito para quem gosta de natureza e aventura. Além das cachoeiras e poços maravilhosos, são diversas opções de trekking e esportes radicais. A Cachoeira da Fumaça, o Poço Encantado e o Vale do Pati são apenas alguns dos atrativos imperdíveis que você vai encontrar por lá. Se já está sonhando com sua viagem, encontre aqui tudo que você precisa saber para planejar seu roteiro: qual a melhor época para ir a Chapada Diamantina, onde fica, onde se hospedar, quais são os principais passeios e dicas gerais.

Agora, prepare-se, porque a Chapada é para os fortes. Tem que estar preparado, com bom condicionamento físico, porque não é mole não viu? As trilhas são super extensas e cansativas, mas vale todo o esforço para ter o privilégio de ver de perto cada cantinho mágico que ela esconde. Contudo, se você não é do tipo que faz trilhas, não deixe de ir por causa disso: saiba que há passeios mais acessíveis e trilhas mais tranquilas.

Assim sendo, nós resolvemos reunir todas as dicas que temos da Chapada, nesse guia completo do destino. Tudo para ajudar você a planejar e organizar a sua viagem da melhor forma. Portanto, se você quiser conferir todas essas dicas, é só continuar lendo o post.

Por que visitar a Chapada Diamantina?

A Chapada Diamantina, na Bahia, é o tipo de destino que encanta todos os viajantes. Subir o Morro do Pai Inácio, ver a imensidão cristalina da Gruta Azul e mergulhar nas águas transparentes da Pratinha são apenas algumas atrações e passeios inesquecíveis de um dos mais espetaculares destinos de natureza do Brasil: a Chapada Diamantina.

Quando fomos, nós voltamos para casa já com vontade de ir de novo! A gente ficou só 10 dias e acho que para conhecer tudo, só ficando uns 3 meses por lá: assim dá para percorrer todo o parque, de norte a sul.

Não se esqueça que para encarar uma trilha, você precisa estar bem equipado… Pensando nisso, escrevemos várias dicas de como escolher a bota de trekking ideal.

Chapada Diamantina: onde fica?

A Chapada Diamantina é uma região de serras, protegida na categoria de Parque Nacional, situada no centro do estado brasileiro da Bahia. Com inúmeras nascentes, cachoeiras abundantes e formas geológicas impressionantes, na região nascem quase todos os rios das bacias do Paraguaçu, do Jacuípe e do Rio de Contas. São 1.520 km² distribuídos em 24 municípios, sendo os 4 principais Lençóis, Palmeiras, Mucugê e Andaraí.

Distâncias:

• Salvador – 430km
• Rio de Janeiro – 1.500km
• São Paulo – 1.740km
• Belo Horizonte – 1.150km
• Brasília – 1.100km

Leia também: Chapada Diamantina: Rio Mucugezinho e Poço do Diabo

Chapada Diamantina: como chegar?

Se você está pesquisando como chegar até a Chapada Diamantina, saiba que há várias opções: vamos citar aqui uma por uma, para que você possa escolher a melhor para a sua viagem. Confira abaixo:

De carro

Há diversas opções para se chegar na Chapada Diamantina. Uma delas é colocar o pé na estrada e percorrer os mais de 1400km (partindo do Rio) para chegar até lá. Se essa for sua escolha, o ideal é ir revezando no volante, para que ninguém fique sobrecarregado.

Tenha em mente que serão de 2 a 3 dias na estrada e looongas horas dirigindo por dia. Uma ideia é viajar até Salvador e alugar um carro por lá, assim você faz uma viagem bem mais confortável e com mais mobilidade na hora dos passeios.

Para deixar seu roteiro de viagem bem amarrado e pagar um preço razoável nos passeios (incluindo locomoção geralmente fica bem mais caro!) a melhor coisa é alugar um carro.

#DicadaGaia: nós sempre utilizamos a plataforma da Rentcars. Ela reúne as melhores locadoras de veículos do país, o que é super prático para fazer um comparativo de preços e escolher a melhor opção para seu orçamento!

De avião + ônibus

Outra opção é voar até Salvador e de lá pegar um ônibus até Lençóis ou a cidade onde você for se hospedar. A Guanabara é a empresa que faz o trecho Salvador x Lençóis e os horários são às 8h e às 23h. Há opções tanto no ônibus convencional,  quanto no leito e são cerca de 7h na estrada.

No entanto, se você preferir mais conforto, é possível contratar um transfer Salvador x Lençóis. O pessoal da Nas Alturas têm um serviço excelente e super confiável. Eles inclusive possuem várias opções de roteiros e pacotes na Chapada Diamantina.

De avião

A terceira opção (e a melhor) na minha opinião, é ir de avião até Lençóis. Atualmente, a Azul tem voos duas vezes por semana (quartas e domingos), e dependendo da época há preços ótimos. É só ficar de olho nas promoções!

Chegando em Lençóis, é necessário pegar um taxi até o centro da cidade, pois o aeroporto fica meio afastado. O valor médio da corrida é de R$ 90.

Outra opção é pegar um transfer. A Nas Alturas também faz esse serviço, basta preencher o formulário abaixo para conhecer os preços e pacotes que eles oferecem. Ah…E os leitores do Mala ganham desconto =)

Principais cidades da Chapada Diamantina

A Chapada Diamantina abrange 24 municípios, ou seja, é bem grande. Para conhecer os principais atrativos da região, o ideal é ir no estilo nômade: sem ter um ponto de apoio fixo, mas estar de carro e ir parando ao longo do caminho.

Eu adoro a liberdade de alugar um carro e fazer os passeios tranquilamente, com tempo para parar em cada lugar e aproveitar bastante. Se você não curte muito ir por conta própria e prefere o conforto de ter a viagem toda organizada por uma agência, você pode pesquisar o melhor pacote para você, em uma das empresas de turismo que atuam na Chapada.

E quais as cidades que compõe a Chapada Diamantina? As principais cidades são Lençóis, Andaraí, Ibicoara, Mucugê, o Vale do Capão e o distrito de Palmeiras. Entenda um pouquinho mais sobre cada uma delas abaixo:

1. Lençóis

Essa é a porta de entrada da Chapada. Bucólica e cosmopolita, lá você encontra gente do mundo inteiro, tem muitos turistas estrangeiros, mas ainda assim ela tem uma vibe de cidadezinha do interior. Suas ruas lembram um pouco o Pelourinho, em Salvador, só que muito mais seguro, claro.

São diversas opções de restaurantes e barzinhos. Tem lojinhas com souvenirs  e bastante movimento, mas só depois das 16h. Se você chegar lá no meio da tarde não vai encontrar muita coisa aberta. É que eles tem um horário de funcionamento diferenciado: de manhã e ao cair da tarde até a noite.

Dica: Não deixa de visitar o Café do Mato, uma cafeteria e bistrô que tem o melhor crepe da região. Lá você também vai ter a oportunidade de provar o delicioso café da Chapada Diamantina, que já inclusive chegou a ganhar o prêmio de melhor café, pela Associação Brasileira de Cafés Especiais.

2. Andaraí

Andaraí é um bom ponto de apoio para diversas atrações nas proximidades do Parque Nacional da Chapada Diamantina. Muitos passeios saem de lá para ir aos famosos Poço Encantado e Poço Azul. Há também diversas grutas para visitar por lá.

Para conhecer o Poço Encantado em sua melhor forma o ideal é ir entre abril e setembro, e mais especificamente entre 10h e 13.30h. Uma vez que o fenômeno não acontece o ano todo, esse certamente é o melhor período para quem quer ver a luz do sol batendo nas águas cristalinas e deixando a gruta num tom de azul espetacular… Vale lembrar que o sol precisa estar brilhando para que isso aconteça =)

3. Mucugê

A cidade é si é uma graça com suas simpáticas ruas de pedra e sobrados que datam do início do século XIX. Há também um cemitério bizantino, único desse estilo no Brasil, que é atração na cidade.

E se você gosta de ecologia e meio ambiente, visite o projeto de educação e preservação ambiental Sempre-Viva e o Museu Vivo do Garimpo. Não vale a pena ir especificamente para lá, mas se você estiver de passagem, por que não dar uma paradinha para conhecer?

4. Ibicoara

Em Ibicoara você encontra algumas das principais atrações da Chapada Diamantina: a Cachoeira do Buracão, com impressionantes 85 m de altura (dá um certo friozinho na barriga ao olhar lá de cima!)

Há também a Cachoeira da Fumacinha, famosa por sua beleza e uma das mais impontes da região. Outra cachoeira a visitar é a Cachoeira das Orquídeas, que é ótima para nadar e fica no caminho para a Cachoeira do Buracão.

Para quem procura o que fazer na Chapada Diamantina há muitas opções de esportes de aventura, tais como rapel, cascading, escalada e trekking. Emoção não vai faltar!

5. Vale do Capão

O Vale do Capão é a área mais hippie da região. Há uma grande concentração de pessoas paz e amor e é um dos lugares mais procurados para a realização do turismo terapêutico e de contemplação. Muitas hospedagens do local unem conforto a atividades ligadas ao bem-estar.

O Vale faz parte do município de Palmeiras e seu acesso é feito por uma estradinha de terra que leva cerca de 30 minutos. Lá está localizada uma das principais cachoeiras do Parque Nacional Chapada Diamantina: a Cachoeira da Fumaça.

Veja também: Roteiro Chapada Diamantina: o que fazer em 10 dias de viagem

Chapada Diamantina: quando ir?

A época mais quente e úmida vai de novembro a abril. Nós fomos em dezembro e já não vimos quase nada de chuva enquanto estivemos por lá.

Entre maio e outubro estão os meses mais secos e frios, que dizem ser a melhor época para ir e fazer trilhas.

Independente do mês do ano que você escolher, você encontrará ótimos passeios para fazer por lá: tudo vai depender do que você pretende fazer no destino.

Veja também: Chapada Diamantina: Trilha Morrão e Cachoeira Águas Claras

Chapada Diamantina: onde se hospedar?

Apesar de não parecer, a Chapada Diamantina é bem extensa e o lugar em que você vai passar seus dias, será determinante na hora de escolher os passeios. Não adianta se hospedar na parte norte e resolver fazer os passeios do sul, porque você vai levar horas na estrada para chegar no início da sua trilha ou passeio. Como citei ali em cima, o ideal é fazer um circuito e ir parando nas cidades.

Vale do Capão

A gente optou pelo Vale do Capão, uma ótima opção para quem está procurando tranquilidade. A vila é super pequena e é bem mais tranquila que as outras cidades, sem muito tumulto. Lá tem pousadas para todos os bolsos:

• Na categoria econômica você encontra a Pousada Tatu Feliz, que é bem no centro da vila.
• Na categoria conforto há a calma Pousada Zazen e a Pousada Tarumim, que está coladinha na trilha da Fumaça
• Já a Pousada Villa das Cores e a Pousada Amanhecer estão entre as mais requintadas da região

Lençóis

Lençóis foi a cidade que mais gostamos. Além de super charmosa, é onde você vai encontrar a melhor estrutura de hotéis e restaurantes. Encontrei ótimas opções de pousadas e hotéis:

• Na categoria barata o Albergue de Lençóis Backpackers e o Chapadão Hostel são boas opções
• Na categoria econômica você pode optar pela Pousada Alto do Cajueiro ou pela Pouso da Trilha Hospedagem
• Já a Pousada Vila Serrano, e o Hotel de Lençóis estão entre as melhores opções de hospedagem em Lençóis, na Chapada Diamantina

Ibicoara / Mucugê

Ao visitar a Fumacinha e o Buracão, é uma boa dormir uma noite em Ibicoara ou Mucugê:

• Na categoria barata temos a Jardim das Orquídeas  e a Recanto da Vila em Mucugê e a Pousada Serra Aquarela em Ibicoara
• Na categoria econômica a Pousada Kabana de Pedra em Ibicoara e a Pousada Monte Azul em Mucugê são boas sugestões
• Já dentre as melhores pousadas de Mucugê, gostamos da Pousada Flor de Lótus, e da Villa Matide

Chapada Diamantina: o que fazer?

1. Pratinha, Iraquara

De água cristalina, a Pratinha, na Chapada Diamantina, é uma gruta onde é possível fazer flutuação, por vezes na companhia de tartarugas e peixes. Localizada dentro da Fazenda Pratinha, recebeu o merecido título de “Oasis do Sertão” devido às suas águas incrivelmente azuis.

O visitante paga uma taxa de visitação de R$ 80 (a permanência é limitada até às 17 hs) e encontrará também outras opções de lazer, como uma tirolesa, massagem relaxante, caiaque, pedalinho, stand up paddle e ainda poderá fazer fotos sub aquáticas (vale ressaltar que estas atrações são pagas à parte, além da entrada). No local há ainda um restaurante e uma cafeteria.

A Nas Alturas possui um roteiro que inclui este passeio. Para quem gosta da praticidade e segurança de contratar uma agência que não só conheça bem a região, como também faça roteiros personalizados de acordo com seu interesse e tempo, vale a pena entrar em contato com eles para conhecer preços e pacotes.

2. Torrinha, Iraquara

Além de diversas estalagmites e estalactites, a Torrinha é uma caverna que tem formações únicas, como as que se encontram no Salão das Flores. São mais de 20km de extensão subterrâneos, mas somente 12,5km são exploráveis. Os cenários são incríveis, com formações interessantíssimas de aragonita, calcita e gipsita.

São 3 opções de roteiros diferentes para visitação e há uma infraestrutura no local com local para almoçar e banheiros. O passeio (dependendo do percurso escolhido) pode durar entre 1 e 2h30, com um roteiro mais curto (em torno de 700m) e outro mais longo, com quase 2km.

3. Pôr do sol no Morro do Pai Inácio, Palmeiras

Esse passeio é clássico e para todas as idades. São apenas 20 minutos de trilha para ter um visual belíssimo das montanhas a quase 1200m de altitude (foto de capa). O cartão-postal é de fácil acesso, fica localizado entre Lençóis e Palmeiras, na BR242. Clique aqui, veja fotos e saiba como chegar.

É possível combinar em um único dia a Lapa Doce, a Pratinha e o Morro do Pai Inácio. A gente fez com tempo de sobra esses 3 passeios em um dia e foi ótimo!

4. Cachoeira da Fumaça, Vale do Capão

A cachoeira mais famosa da Chapada Diamantina despenca de mais de 300m de altura e suas águas dançam no ar até tocar o solo. Para vê-la do alto, será necessário enfrentar uma trilha de 6km.

Mesmo se estiver com clima seco, como foi o nosso caso, vale a pena ver com os próprios olhos essa maravilha da natureza. Tanto a Nas Alturas quanto a Civitatis oferecem esta opção de passeio com belas paisagens.

Leia mais sobre a Cachoeira da Fumaça aqui: Dicas para conhecer a Cachoeira da Fumaça: a segunda maior do Brasil

5. Cachoeira do Buracão, Ibicoara

Localizado em Ibicoara, no sul da Chapada, o Buracão é acessível através de uma trilha de 3km que leva ao seu topo e é necessário o acompanhamento de um guia. A Nas Alturas tem um passeio chamado Sul do Parque 4 dias, que faz este atrativo. É legal também descer para tomar aquele banho dentro do cânion.

O acesso é considerado com grau de dificuldade de leve a moderado, e o cenário da enorme queda de água emoldurada pelas pedras e o poço super refrescante fazem tudo valer a pena.

6. Cachoeira da Fumacinha, Ibicoara

A Cachoeira da Fumacinha é um passeio de um dia inteiro de caminhada pesada (em torno de 18 km ida e volta). Por ser de nível difícil, incluindo travessia de rio com correnteza e trechos bem escorregadios, não é todo mundo que vai se aventurar por lá e por conta disso, é um privilégio para poucos.

É importante como dissemos ir acompanhando de um guia, devido à dificuldade de acesso. No entanto, chegando lá, você encontra uma das mais impressionantes cachoeiras da Chapada Diamantina e um paredão de pedra majestoso que vai render lindas fotos.

7. Poço Azul, Nova Redenção

Santuário ecológico com 18 metros de profundidade e 60 metros de extensão, o Poço Azul é um pequeno paraíso no meio da Chapada e, como o nome já diz, tem uma água azulzinha de encher os olhos!

O acesso é facilitado por escadas e é possível fazer flutuação, com coletes e máscaras de mergulho, que são fornecidos ao comprar a entrada para a atração. O tempo de permanência permitido varia conforme a época do ano, podendo variar de 15 a 25 minutos. Vale lembrar que é bom evitar grandes feriados, uma vez que as filas podem ser grandes!

8. Poço Encantado, Itaeté

Com áreas que variam de 20 a 60m de profundidade, a água é tão clarinha que é possível ver o fundo. Vá nos meses de inverno, pois é quando entram feixes de luz que tornam a experiência ainda mais especial. A temporada acaba em setembro.

Poço Encantado e Poço Azul costumam ser feitos em um único dia, já que ficam próximos um do outros. Se for em alta temporada, se prepare, podem haver filas de horas.

9. Cachoeirão, Vale do Pati

O Vale do Pati é um desafio até para quem já é mais experiente em trilhas. Não há acesso fácil, é um dia inteiro para chegar e outro dia inteiro para sair. Mas quando você chega lá, no meio de um lugar tão sereno e tranquilo, é difícil querer sair.

Geralmente as expedições duram de 3 a 5 dias para quem tem menos tempo. No entanto há trekkings com até 8 dias, como um dos roteiros oferecidos pela Nas Alturas, para quem quer (e pode) desbravar tudo!  A gente fez em 2 dias por causa do mau tempo e, claro, saímos com gostinho de quero mais.

Leia também: Tudo que você precisa saber para planejar seu trekking pelo Vale do Pati

10.Trilha do Vale do Pati

O Vale do Pati é protegido pelo instituto Chicho Mendes ( ICMbio) e tem acesso difícil: são morros imensos e uma vegetação a perder de vista, entremeados por cachoeiras, km de caminhada, alguns trechos mais íngremes ou escorregadios, mas com mirantes sensacionais.

Como a região é grande e os roteiros podem ser feitos partindo de locais diferentes, com percursos diferentes é bom ter bastante preparo físico e tempo para curtir tudo com calma.

Outro ponto é que esta região precisa do acompanhamento de um guia, tendo em vista que as trilhas não são bem marcadas e o sinal de celular não pega, o que torna tudo mais complicado caso seja necessário um resgate por exemplo.

11.Poço do Diabo, Lençóis

Poço ótimo para nadar e aproveitar o calor da Bahia se você é do time que prefere trilhas curtas e rápidas. A trilha é considerada fácil, pois são apenas 30min de caminhada, com acesso na margem da rodovia BR 242. Boa opção para quem vai explorar a Chapada Diamantina com crianças.

No entanto, para os mais atrevidos, há um pulo de 20m de altura, em águas beeeem frias e escuras (na verdade é considerada uma das mais frias da Chapada rs). Se você curte a ideia de fazer estes passeios com grupos animados para conhecer pessoas e tornar o passeio ainda mais agradável, a Civitatis tem uma excursão para Cachoeira do Mosquito e o Poço do Diabo. 

12.Serrano (Parque Municipal Muritiba)

O Parque Municipal Muritiba (Serrano) é uma unidade de conservação de Lençóis, na Chapada. Fica a poucos metros do centro da cidade e é um dos passeios mais fáceis sobretudo para quem está em família, com crianças.

Dentro do parque você vai encontrar percursos com cachoeiras, mirantes, poços de água com hidromassagem natural excelentes para banho (os chamados caldeirões) e formações geológicas interessantes.

Apenas um dos passeios pode ser feito sem guia (os demais precisam do  acompanhamento de guia ou agência) e o percurso todo leva aproximadamente 4.5km (ida e volta). A Civitatis oferece um passeio bem em conta para esta atração. Há ainda os salões de areia colorida, o poço Halley, a cachoeirinha e a cachoeira da Primavera.

13.Mirante do Camelo

O Mirante do Camelo está a 30 km para quem está partindo de Lençóis, e tem acesso fácil por estrada de terra saindo da BR 242. É preciso apenas ficar atento à entrada (pouco depois do Morro do Pai Inácio) pois não há placas de sinalização.

É um passeio rápido e prático ( o carro chega até lá) e o visual certamente vale a visita, sobretudo num belo final de tarde, com o sol colorindo a vegetação de laranja.

Quanto custa uma viagem para a Chapada Diamantina?

O custo da viagem para a Chapada Diamantina pode variar muito. Mas para você ter uma ideia de gastos, nós colocamos alguns itens importantes para você levar em consideração para organizar o seu orçamento. Não colocamos sobre hospedagem, pois isso varia muito de acordo com a acomodação que você escolher, mas todos os valores estão lá no Booking, site que usamos para hospedagem.

Transporte

Além da passagem de avião, precisamos levar em conta também os gastos com carro, ônibus e o que mais for preciso no quesito transporte. Se você vai de carro até lá e quer saber o gasto com gasolina, veja no Google Maps quantos quilômetros você vai percorrer e calcule cerca de 10km/l de gasolina. Claro que isso varia muito de carro para carro, mas é bom para ter uma média.

Lá dentro da Chapada, todos os passeios são bem longe. Calcule que você vai rodar ao menos 500km por lá. E sobre pedágios, não há muitos no caminho e o pedágio no estado da Bahia é barato, se comparado ao do Rio de Janeiro. Lá custou cerca de R$3 cada um (atualmente creio que está na faixa de R$ 8,60)

• Distâncias:
  Lençóis – Vale do Capão (Cachoeira da Fumaça): 75km
• Lençóis – Ibicoara (Buracão): 210km
• Lençóis – Poço Encantado: 140km
• Lençóis – Pratinha: 60km

Alimentação

Comer por lá não é muito caro, varia de localidade para localidade. No Vale do Capão há PFs bem servidos por R$ 20 a R$ 30 (não deixe de ir ao restaurante da Dona Belí!).

Em Lençóis o valor aumenta um pouco por ser mais turístico. Há diversas opções de restaurantes legais de comida típica, pizzarias, entre outros. Neste caso, você provavelmente vai gastar de R$30-R$60 por pessoa em uma refeição. Mas há também alguns de comida a quilo, que são mais em conta e seu prato vai dar entre R$15-R$20.

Passeios

O preços dos passeios vão variar conforme a agência ou guia escolhidos. A maior parte dos atrativos cobram a entrada como por exemplo a Fazenda Pratinha R$ 80, a Gruta Lapa Doce R$ 50 ou o Poço Azul R$ 50. Vale consultar as agências, que muitas vezes oferecem pacotes com os preços das entradas inclusos, além de transfer e outras comodidades.

Veja também: 14 dicas essenciais para quem está começando a fazer trilhas

Checklist da sua mala de viagem

Uma loja que a gente ama para comprar itens necessários para viagens, é a Decathlon, além de ser muito prático comprar por lá, eles têm a maioria dos itens que geralmente precisamos. Vale muito a pena!

1. Tênis confortável ou botinha de trilha;
2. Roupas com proteção UV para caminhadas;
3. Óculos escuros, boné ou chapéu para as trilhas;
4. Protetor Solar (pode parecer que não mas o sol da montanha queima bastante!);
5. Repelente;
6. Capa de chuva (foi muito útil para mim durante o trekking no Vale do Pati);
7. Camelbak para água (para mim, o item mais essencial de todos);
8. Lanterna (para o caso de se perder ou escurecer durante as trilhas);
9. Dinheiro em espécie, pois o acesso ao banco é limitado;
10. Sua GoPro para registrar tudo!

A Fjallraven e a Columbia também oferecem produtos de excelente qualidade, que vão durar muito! Se você nos acompanha a mais tempo, já sabe que amamos essas marcas e temos vários produtos deles!

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Dúvidas frequentes de quem pesquisa pela Chapada Diamantina

Reunimos aqui as dúvidas mais frequentes que recebemos no blog sobre a Chapada Diamantina, para facilitar seu planejamento:

Qual a cidade mais bonita da Chapada Diamantina?

Claro que definir qual a cidade mais bonita da Chapada Diamantina vai variar, uma vez que os objetivos, interesses e atrativos são muito pessoais. Eu particularmente adorei Lençóis, com seu casario antigo e bucólico e a pequena e simpática Mucugê, com suas ruas de pedra.

Quais as principais trilhas da Chapada Diamantina?

As principais trilhas para quem deseja explorar a Chapada Diamantina, Bahia, são:

• Trilha do Vale do Pati
• Trilha do Morro do Pai Inácio
• Trilha do Rio Mucugezinho e Poço do Diabo
• Trilha Cachoeira da Fumacinha e Buracão
• Trilha Morro Dois Irmãos e Águas Claras
• Trilha da Cachoeira do Mosquito

Quais as principais cachoeiras da Chapada Diamantina?

Claro que a lista com as principais cachoeiras da Chapada Diamantina não podem faltar nesse post:

• Cachoeira da Fumaça
• Cachoeira do Buracão
• Cachoeira da Fumacinha
• Cachoeira do Sossego
• Cachoeirão
• Cachoeira do Mosquito
• Cachoeira e Poço do Diabo
• Cachoeira dos Funis
• Cachoeira das 3 barras

Onde comer na Chapada Diamantina?

Trilha e cachoeira dá uma fome daquelas, por isso não podemos deixar de mencionar onde comer bem na Chapada Diamantina, do mais simples PF à gastronomia mais elaborada:

• Restaurante Azul
• Benditto 
• Pizzaria Capão Grande
• Restaurante Boa Vista
• Comida caseira Dona Beli
• Oxê Restô
• Gatto Sete

Preciso de guia para conhecer a Chapada Diamantina?

É importante ter um guia acompanhando nas trilhas para não correr o risco de se perder ou de se machucar sozinho, sem preparo e sobretudo sem conhecer bem a região. Nós gostamos muito de utilizar o serviço do pessoal da Nas Alturas, eles conhecem muito bem a região e além disso oferecem roteiros personalizados para todo tipo de viajante. Se você está planejando uma aventura pela Chapada Diamantina há pacotes bem interessantes.

Dica : procure conhecer o seu guia antes de fechar a trilha com ele, marque de vocês se encontrarem para bater um papo, pois você não vai querer gastar horas do seu dia com uma pessoa desagradável ou que você não tenha simpatia. Digo isso por experiência própria.

Há bancos nas cidades da Chapada Diamantina?

É bom levar um pouco de dinheiro em espécie para não ser pego de surpresa. Confira abaixo os bancos que você encontra em cada cidade:

• Lençóis: Banco do Brasil (agência), Caixa Econômica (na casa lotérica) Correios (Banco Postal BB), caixas para sacar Bradesco em comércio local (não conte muito com esse serviço).
• Mucugê e Andaraí: Banco do Brasil (agência), Caixa Econômica (na casa lotérica) Correios (Banco Postal BB).
• Palmeiras: Bradesco (agência), Banco do Brasil (caixa eletrônico e Banco Postal nos Correios) e Caixa Econômica (na casa lotérica).
• Ibicoara: Bradesco (agência), Banco do Brasil (caixa eletrônico e Banco Postal nos Correios) e Caixa Econômica (na casa lotérica).

Quanto tempo ficar na Chapada Diamantina?

Essa é fácil de responder! Quanto mais tempo tiver, melhor =) Eu diria que 5 dias são suficientes para conhecer boa parte dos atrativos, mas como algumas trilhas são mais longas e cansativas, para fazer com calma meeesmo e aproveitar bastante, 8 dias seria perfeito.

Pronto para conhecer a Chapada Diamantina?

Por fim, depois de tantas dicas, a gente espera ter ajudado no seu planejamento de viagem para a Chapada Diamantina. Nós demos todas as dicas que conhecemos e agora queremos saber: você já visitou a Chapada? Tem mais dicas para dar?

Então não esqueça de deixar aqui nos comentários. Nos conte também sobre a sua experiência por lá, vamos amar saber! Boa viagem!

Você pode gostar de ler:

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Quem escreve | @gaiavani

Fotógrafa, viajante de carteirinha e empreendedora digital, a editora do Mala de Aventuras vive a vida intensamente, aproveitando cada horinha do seu dia para transformar o mundo através das viagens.